Para implantar um sistema de medicina baseada em valor é necessário monitorar os PROMs (sigla para o termo em inglês Patient Reported Outcomes Measures)
Modelo tradicional
Atualmente, a maior parte do nosso sistema de saúde não remunera os profissionais considerando o valor e a qualidade entregues, e sim o volume de procedimentos, o que é conhecido como Fee for Service (FFS).
Nele, o sucesso em uma jornada de saúde é medido por indicadores de eficiência, como a permanência em um leito de UTI, por exemplo: caso a média de tempo de internação para um paciente após cirurgia de cateterismo seja de 5 dias, e o paciente permaneça internado por apenas 3 dias, é considerado um caso de sucesso.
Mas o que fica de fora desta conta simplista é:
Esse paciente realmente estava 100% recuperado?
Se sentia pronto para voltar para casa?
Tinha estrutura adequada em casa para o pós-operatório? Ou teve que ser reinternado por uma complicação após voltar para casa?
Essas práticas não orientadas ao paciente e ao desfecho clínico adequado para cada caso são extremamente falhas. Ao invés disso, deveria medir a qualidade e o valor entregue ao paciente, a partir do Monitoramento dos Desfechos Clínicos Centrados nos Pacientes, também chamados de PROMs, com o objetivo de aumentar a satisfação e diminuir os riscos de fraude.
Mas o que são PROMs e como medir algo tão abstrato como a experiência de um paciente perante ao tratamento de uma condição clínica?
Se você deseja saber mais sobre, leia nosso próximo artigo: O que são PROMs?
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